O Governo de Minas e os demais compromitentes do Acordo de Brumadinho autorizaram a execução de nove novos projetos de reparação socioeconômica voltados aos Povos e Comunidades de Tradição Religiosa Ancestral de Matriz Africana atingidos pelo rompimento da barragem.
As iniciativas garantem o acesso à água potável e ao aproveitamento da água de chuva, e são resultado da consulta popular realizada diretamente com as comunidades. As obras incluem a instalação de reservatórios para água potável e de chuva, redes de distribuição e sistemas de tratamento.
Os novos projetos beneficiarão comunidades localizadas em quatro municípios atingidos:
- Ilê Àse Baba Jacunam Joei, Nzo Atim Kaiango Ua Mukongo, Terreiro Vovó Maria Conga, em Juatuba;
- Bakise Bantu Kasanje e Nzo Nguzu Kukia, em Mateus Leme;
- Ilê Axé Orixá Xangô e Tenda de Preto Velho Luz de Aruanda, em Betim;
- Centro Cultural e Religioso Ilê D’Loyá e Tenda Espírita Cabocla Janaína, em São Joaquim de Bicas.
Ao todo, a iniciativa contempla 14 Unidades Territoriais Tradicionais. O processo de construção das propostas assegurou a escuta ativa e o protagonismo das comunidades, com a realização de 33 reuniões específicas para levantamento e validação das demandas.
As propostas executadas foram elaboradas em parceria com as comunidades, resultado da Consulta Popular prevista no Acordo de Brumadinho. Os projetos foram desenvolvidos pela Vale S.A., conforme obrigação pactuada, e aprovados pela Auditoria Socioeconômica Independente conduzida pela Fundação Getúlio Vargas.