A população das cidades da região vai continuar convivendo com o ar muito seco pelo menos até o fim da primeira quinzena de julho. Alguns locais do Sudeste poderão registrar um pouco menos do que 20% de umidade no ar.
A recente passagem de uma forte onda de frio pelo centro-sul do Brasil causou uma acentuada queda da temperatura e ajudou a reduzir os níveis de umidade no ar. Em alguns locais de Minas Gerais, a umidade relativa do ar durante a tarde ficou um pouco abaixo dos 20%.
Níveis de umidade relativa do ar entre 21% e 30% representam uma situação de atenção para a baixa umidade no ar. Índices de umidade no ar entre 11% e 20% são ainda mais críticos e indicam uma situação de alerta para o ar muito seco.
Pela recomendação da Organização Mundial da Saúde, um ambiente saudável deve ter um nível de umidade relativa do ar em torno dos 60%. A falta de umidade resseca as mucosas das vias aéreas superiores, facilitando o surgimento de microferidas, que se tornam áreas mais sujeitas à penetração de vírus e de bactérias, que podem desenvolver infecções de intensidade variada.
Esta é uma das principais características do inverno no Brasil, que tem dias com o ar muito seco, com níveis de umidade do ar que podem atingir valores em torno e abaixo dos 30% nas horas mais quentes do dia.
