A recuperação da Lagoa da Petrobras, na divisa entre Sarzedo, Betim e Ibirité volta a ser debatida em uma audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A
O objetivo é debater, com representantes da Refinaria Gabriel Passos (Regap), o cronograma de atividades e estágio atual do projeto Estratégias Inovadoras para Manejo e Recuperação de Ecossistemas Aquáticos para Abastecimento da Indústria de Óleo e Gás (Aquasmart), bem como os prazos previstos para a implementação das ações da iniciativa, conduzida pela Copasa em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Espera-se que na audiência pública desta segunda sejam propostas estratégias direcionadas ao diagnóstico, ao manejo, à gestão e à recuperação da Lagoa da Petrobras. Também será enfocado o programa de monitoramento da saúde da população que mora nas regiões próximas à lagoa, que vem sendo conduzido pela Empresa de Estudos e Projetos em Geociências Aplicadas (LEV Brasil).
A Lagoa da Petrobras já tem 70% do seu espelho d’água comprometido pelo assoreamento e pelos aguapés, que se alimentam justamente da poluição oriunda de efluentes industriais e do despejo de esgoto sem tratamento pela ocupação urbana desordenada da região.
Uma das últimas atividades da Comissão de Meio Ambiente sobre esse tema foi em março de 2025, uma visita ao vertedouro da lagoa e a bairros nos limites já assoreados da represa, seguida de audiência pública dias depois na ALMG. O quadro era praticamente idêntico ao constado nas ações anteriores.