O presídio de Caeté está superlotado. Isso é o que aponta o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que realizou uma inspeção no local durante o mês de julho.
Conforme aponta o relatório da CNJ, na época da vistoria, o presídio abrigava 86 detentos em um local que havia sido projetado para recebeu 49 presos, o seja, 75% a mais do que a capacidade prevista.
No período avaliado, a CNJ apontou ainda chegou a presenciar 12 presos em cada cela. Da ocupação total, 75 eram detentos provisórios, isto é, aqueles que ainda não foram julgados ou aguardam decisões judiciais no regime fechado.
Outro ponto verificado foi que presos que aguardam decisões não ficam separados daqueles que já receberam uma sentença condenatória.
Unidade em destaque nacional
A unidade ganhou destaque recentemente por receber dois envolvidos com crimes de grande repercussão na capital mineira.
Um deles é Renê da Silva Nogueira Júnior, suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, com um tiro e que oi transferido para o presídio de Caeté após ter a prisão preventiva decretada.
O segundo é Matteos França Campos, que confessou ter matado a própria mãe, a professora Soraya Tatiana Bonfim França, em julho deste ano.