A Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou uma nota técnica sobre o fim do Programa de Transferência de Renda (PTR) de Brumadinho em resposta a uma solicitação do juiz Murilo Sílvio de Abreu, que pediu explicações à instituição.
O auxílio estava previsto para durar até janeiro de 2026, mas em setembro a FGV divulgou que seu término foi adiantado para outubro deste ano e agora a instituição apresentou as previsões orçamentárias relativas aos recursos do Programa.
Os cálculos realizados pela FGV que constam no documento levam em consideração aspectos como os indicadores do mercado financeiro, os beneficiários ativos e novas inclusões possíveis. Atualmente são mais de 160 mil pessoas contempladas.
Além dos pagamentos do PTR, incluindo os retroativos, e o passivo do extinto “Pagamento Emergencial”, que foi implementado logo após o rompimento, o estudo apresentado pela FGV também leva em consideração possíveis gastos em processos judiciais e os custos de manutenção do trabalho da instituição.
Levando todo esse cenário em conta, a Fundação considera que não existe segurança financeira para que sejam pagas mais parcelas do PTR para a população atingida a partir de outubro com o recurso que foi previsto no Acordo Judicial de Reparação, de R$ 4,4 bilhões.
Confira a nota completa neste link.