Black Friday: Consumidor pode ser vítima de golpistas que usam IA

Este ano a chamada Black Friday, dia de “grandes promoções”, acontece no dia 28 de novembro. Além de todos os cuidados normalmente recomendados pelos órgãos de defesa do consumidor, como fazer pesquisa de preços e evitar o endividamento, agora a inteligência artificial (IA) aparece como nova ameaça para enganar e trazer prejuízos aos compradores.

Diante deste cenário, o Procon alerta os consumidores a terem atenção com a Inteligência Artificial, capaz de criar vídeos mostrando qualquer personagem utilizando qualquer voz vendendo qualquer coisa em nome de qualquer loja.

Esses vídeos falsos são conhecidos como “deepfakes”. A recomendação é que o consumidor desconfie se aparecer algum famoso nas redes sociais fazendo uma daquelas ofertas “imperdíveis”.

Antes de se deixar seduzir pelos argumentos e encantos da celebridade, é fundamental verificar se o vídeo é verdadeiro ou não. Isso pode ser feito por meio de sites de checagem como agencialupa.orgaosfatos.org e outros.

Veja mais dicas para evitar prejuízos:

  • Publicidade fraudulenta na internet: os golpes chegam via redes sociais, mensagens de aplicativos e até por telefone oferecendo preços extremamente sedutores para ludibriar os consumidores menos atentos.
  • Preço estiver muito abaixo da média praticada pelo mercado: tenha cautela e confira se a oferta é real.
  • Evite clicar nos links oferecidos por anúncios publicados em redes sociais ou enviados por e-mails e aplicativos de mensagens.
  • Em caso de dúvida, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da loja e conferir o preço do produto desejado.
  • Verifique a idoneidade da empresa e analise sua reputação em sites como o “Reclame Aqui”. “Ebit” e “Site Confiável”, por exemplo.
  • Sites de comparação de preços costumam apresentar gráficos com a evolução dos preços dos produtos ao longo do tempo.
  • Confira se o produto que você deseja adquirir existe de fato no estoque da loja.
  • Muito cuidado com sites falsos. Eles são praticamente idênticos aos oficiais.
  • Se o site oferece como opções de pagamento apenas o pix, o boleto bancário e a transferência bancária, desconfie. Prefira negociar com lojas virtuais que aceitam pagamento com cartão de crédito ou de débito.
  • Grave todas as telas e comunicações eventualmente realizadas com o fornecedor.
  • Algumas ferramentas do Google, como o “Mapas”, podem ajudar a descobrir se o endereço físico fornecido no site realmente existe.
  • Atualize seu programa antivírus.
  • Forneça apenas as informações solicitadas pelo site durante a transação, nada mais.
  • Guarde todos os dados da negociação. Se o produto não for entregue até a data combinada, o consumidor poderá, a seu critério, exigir a entrega ou cancelar a compra.
  • Exija sempre a nota fiscal.
  • Se quiser registrar uma reclamação ou encontrar qualquer dificuldade, procure o Procon ou formalize a sua queixa no site www.consumidor.gov.br.

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