A tragédia de Brumadinho estará no centro das discussões da COP30, que começa nesta segunda-feira, 10 de novembro, em Belém, no Pará.
O mar de lama que avançou com violência, soterrando comunidades inteiras, destruindo o meio ambiente e interrompendo, de forma abrupta, a vida de 270 pessoas, teve um impacto foi devastador na Bacia do Rio Paraopeba, contaminando a água e causando consequências sociais, econômicas e ambientais que continuam sendo sentidas até hoje.
Passados seis anos, o Ministério Público Federal e outras instituições de Justiça continuam a atuar como fizeram desde os primeiros dias da tragédia.
Essa atuação, marcada por medidas emergenciais, negociações e ações de longo prazo, segue até hoje e traz aprendizados e reflexões que estarão no centro de debates internacionais como os da COP30, voltados à justiça climática, prevenção de desastres e responsabilização de grandes corporações.
A tragédia reacendeu o debate sobre a segurança de outras estruturas de mineração no Brasil e é apontada como um alerta global para a prevenção de desastres, a responsabilização efetiva e a proteção de comunidades vulneráveis são pilares essenciais para uma agenda de desenvolvimento sustentável.
Tais temas estarão no centro das discussões da COP30, reforçando que tragédias como a de Brumadinho não são apenas problemas locais, mas desafios globais de justiça socioambiental.



