Os radares das rodovias federais da região e de todo o país podem parar de funcionar devido à falta de dinheiro disponível em caixa para manter o sistema em funcionamento.
O problema se deve ao corte de R$ 31,3 bilhões do orçamento realizado pelo Governo Federal em maio. Esta situação tem impactado as fiscalizações das estradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) com o uso dos radares para o controle de velocidade e multas dos infratores.
Nesta semana, a diretoria do Dnit informou ao Ministério dos Transportes que o contrato do Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV), nome dado à rede nacional de radares, está em “iminente paralisação”, por falta de verba.
No início do ano, o Dnit tinha pedido R$ 364,1 milhões bancar esse programa, mas recebeu R$ 43,36 milhões, um corte de 88% em relação ao valor solicitado.
Dessa forma, o valor liberado não daria para manter os radares em funcionamento. Desde março, o órgão tem alertado sobre o problema e pedido recomposição de pelo menos R$ 114,6 milhões.
Em nota, o Dnit e o Ministério dos Transportes disseram que negociam com a Casa Civil mecanismos para manter as atividades de fiscalização eletrônica e que o “processo segue em análise pelas instâncias responsáveis, e medidas estão sendo tomadas”.