Polícia Civil aposta em drones para combate à criminalidade em Minas Gerais

Drones têm sido utilizados de forma sistemática pela Polícia Civil no combate à criminalidade em Minas Gerais. As aeronaves remotamente pilotadas, têm sido consideradas um mecanismo muito eficiente em trabalhos de inteligência.

Os policiais civis têm sido capacitados por meio do Curso Prático de Operador de Unmanned Aircraft, no qual são apresentadas legislação, teoria e prática de voo, esta última promovida pela Coordenação Aerotática (CAT).

Como resultado, a instituição dispõe atualmente de mais de 500 profissionais habilitados para o uso das aeronaves em todas as regiões do estado.

De acordo com o coordenador da CAT, delegado Bruno Tasca, a Polícia Civil contabiliza cerca de 170 drones classe 3, também conhecidos como RPAs (Aeronaves Remotamente Pilotadas), avaliados em mais de R$ 5 milhões.

Os equipamentos dispõem de sensores térmicos, câmeras de alta resolução e gravações aéreas detalhadas, as quais contribuem para a documentação de cenas de crimes e a produção de provas em investigações e processos judiciais.

Empregados em diversas frentes de atuação, os drones auxiliam os trabalhos policiais na segurança em cumprimento de mandados judiciais, levantamento de inteligência, inibição de fuga, perícias em locais de difícil acesso, flagrantes de crimes, localização de pessoas e objetos, monitoramento de comboio e constatação de crimes ambientais.

Além do combate aos crimes em ambientes urbanos, os drones têm sido uma ferramenta de grande eficácia no combate a crimes ambientais, como desmatamento ilegal, mineração clandestina e caça predatória.

“Os impactos podem ser notados tanto na assertividade dos trabalhos policiais como na economia de recursos. A forma de combater a criminalidade em Minas agora está mais eficaz e segura, motivo pelo qual estamos empenhados na expansão desse trabalho”, pontuou o porta-voz da PCMG, delegado Saulo Castro.

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